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Deformidades dos dedos menores

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Deformidades dos dedos menores

 
Os dedos menores dos pés (2º, 3º, 4º e 5º dedo) são aqueles posicionados lateralmente ao Hallux ( dedão do pé). Eles também são acometidos por alterações que podem causar deformidades e calosidades, muitas vezes dolorosas e que se acentuam com o uso de certos tipos de calçados, principalmente os femininos. A forma e o comprimento dos dedos, e a relação com o uso de calçados apertados estão entre as diversas causas dessas deformidades. Outras causas são: doenças degenerativas (artrite reumatóide), lesões traumáticas (fraturas, luxações), doenças neurológicas (derrame, paralisia), anomalias congênitas. Os três tipos de deformidades mais comuns que acometem os quatro dedos menores do pé são: Dedo em Malho, Dedo em Martelo e Dedo em Garra. 
 
Dedo em Malho é uma deformidade que ocorre na articulação mais próxima à ponta do dedo. Consiste na flexão plantar do dedo, podendo formar uma calosidade na parte de cima muitas vezes dolorosa pelo atrito com o calçado, ou calosidade na ponta do dedo com deformidade da unha, pelo atrito e impacto com o solo. 
 
É mais freqüente em dedos longos e acomete principalmente o 2º e/ou o 3º dedo. 
 
Dedo em Martelo é a deformidade ocorre na articulação do meio do dedo, ocasionando flexão plantar e produzindo uma calosidade dolorosa na parte de cima pelo atrito da articulação deformada com o calçado. 
 
É mais freqüente em dedos longos e pode aparecer como deformidade única ou em vários dedos. 
 
Dedo em Garra é uma deformidade mais complexa e se apresenta com a hiperextensão (para cima) da articulação que une o dedo ao resto do pé e da flexão (para baixo) da articulação do meio do dedo. Essa deformidade ocasiona dor plantar na porção frontal do pé e calosidades muito dolorosas no dorso dos dedos acometidos, podendo até mesmo impossibilitar o uso de calçados fechados ou com solados finos e rígidos. 
 
Todos esses tipos de deformidades podem se apresentar de forma rígida ou flexível. Mudança do tipo de calçado, aparelhos de contenção e dedeiras de silicone são métodos conservadores que podem aliviar os sintomas, mas não corrigem as deformidades. 
 
O tratamento cirúrgico dependerá do tipo de lesão se rígida ou flexível para indicação  do procedimento mais adequado a patologia. 
 
Existem várias técnicas cirúrgicas que podem ser empregadas, com osteotomias ( cortes ósseos), artrodeses (fixação articular com fios metálicos ou parafusos) e as tranferências tendinosas. 
 
Normalmente o período de recuperação não ultrapassa três a quatro semanas com o uso de sandália pós-operatória. Após esse período, o paciente é orientado a realizar fisioterapia e liberado para o uso de calçados.
 

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